A montadora Mercedes-Benz pretende aumentar a participação de vendas de seus veículos premium em cerca de 60% até 2026, fortalecendo sua posição no setor de luxo.
Com um faturamento de 34,9 bilhões de euros (R$ 178.6 bilhões) no primeiro trimestre de 2022, a Mercedes-Benz continua redesenhando sua identidade de marca.
Depois de anunciar sua mudança para produção totalmente elétrica até o final da década e realizar várias iniciativas sustentáveis e tecnológicas, a fabricante alemã revelou seu novo eixo de desenvolvimento: registrar-se como uma marca de ponta através do fortalecimento de seu portfólio de produtos premium.
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O grupo aproveitou o evento “A economia do desejo” no dia 19 de maio para apresentar os detalhes do seu projeto. Por enquanto, o segmento de luxo do grupo inclui a marca Mercedes-AMG, Mercedes-Maybach, os modelos EQ, EQS, EQS SUV, S-Class (+40% de vendas em 2021), modelos G-Class, GLS SUV, bem como a edição limitada de veículos em colaboração.
Para fortalecer esse departamento, a fabricante planeja focar em três categorias de produtos: Top-End Luxury, Core Luxury – a principal divisão – e Entry Luxury, composto por quatro carros com tecnologia aprimorada.
“O que sempre foi o cerne da nossa marca é agora também o cerne da nossa estratégia: o segmento de luxo. Estamos refinando ainda mais o foco do nosso modelo de negócios e portfólio de produtos para maximizar o potencial da Mercedes-Benz, mesmo em condições difíceis. No centro disso está o nosso objetivo de construir os carros mais desejáveis do mundo”, disse Ola Källenius, CEO da Mercedes-Benz Group AG.
A marca tende a investir 75% do seu orçamento nesses segmentos com alto potencial de rentabilidade, entre produção, marketing, comunicação digital e experiência do cliente.
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Assim, a Mercedes-Benz afirmou sua ambição de atingir 60% das vendas de veículos de prestígio até 2026. Para fortalecer seu balanço financeiro e atrair investidores, a margem operacional desejada foi estabelecida em cerca de 14% até o meio da década, enquanto as perspectivas de vendas diretas na Europa foram fixadas em 80% em três anos.
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